Profissão, Realização Pessoal e Vida Financeira, dá para juntar?
- Lud Cavalheri
- 29 de set. de 2015
- 3 min de leitura

Atualmente vivemos em um emaranhado de gerações se misturando a todo tempo, a baby boomer, geração x e geração y, todas as três de épocas, culturas, educações, valores, costumes e até mesmo credos diferentes.
Certamente se você tem entre 18 à 30 anos cresceu ouvindo seus pais dizerem que você deve se manter empregado em um bom lugar, com um salário digno, mas se não está contente vá enfrente, estude e busque novos horizontes certo?
Porém, se você tem um pouco mais de idade, talvez possua a crença que se uma porta de emprego foi aberta para você em uma boa empresa, você deve ficar lá até se aposentar, correto?
Esses dois pensamentos ou ramificações dos mesmos são mais tranquilos, exatos e talvez mais fáceis de serem executados e colocados em prática em nosso cotidiano, o mercado de trabalho atualmente oferece dezenas de oportunidades para milhares de perfis diferentes de profissionais.
Mas, nem tudo são flores!

Alguns profissionais não conseguem se adequar a estes parâmetros citados acima, muitas das vezes o que gostamos de fazer, o que nos sentimos felizes em “vender” nosso tempo de um dia inteiro não nos realiza, e a questão é, como entrar em harmonia entre nossa profissão, realização pessoal e claro, o que ganhamos com tudo isso, será que vale apena? As vezes um salário bom, e um profissional triste, não realizado e até depressivo não vale apena, talvez para a instituição empregadora sim, mas e esse profissional que passará uma grande parte de sua vida, ou talvez a vida inteira fazendo o que não gosta?
Me deparo com essa realidade quase todos os dias, eu mesma sou um exemplo claro disso tudo, venho de uma família inteira comerciante de peças motociclísticas desde muitas gerações, meu sonho era ser bibliotecária, ficar no meio dos livros, aprendendo a todo tempo, descobrindo coisas novas, porém, ao ingressar na profissão descobri que financeiramente o emprego com minha família me rendia mais, e podia bancar algumas regalias que minha profissão de formação não me permitia, o jeito foi voltar a trabalhar durante meio período com a família e o outro período me dedicar a biblioteconomia. Mas sei que o vento pode mudar, e a qualquer hora posso me apaixonar novamente por outra área ou profissão, nada pode impedir de me aventurar por outra paixão acadêmica e profissional, por que não?
Alguns bons anos atrás quando estava no ensino médio, tive uma professora de História seu nome era Marly, ela era graduada em sete faculdades diferentes, e eu sempre me perguntava como aquilo era possível, e hoje tenho a plena certeza de que isso é possível até conseguirmos encontrar o melhor caminho para o melhor para nós.

O que quero deixar claro nesse post de hoje, é que todos nós temos o direito de escolher o que fazer, muitas das vezes não iremos mesmo praticar nada do que somos formados, graduados e diplomados durante um certo período da vida, temos que nos permitir a tentar juntar a realização, satisfação, profissão e claro o lado financeiro também, a final como iríamos adquirir nossos livros, exemplares muitas vezes insubstituíveis ou mimos que cada paixão, profissão, área do conhecimento humano que muitas vezes nos “força” a obtermos. Então a dica é, seja feliz, e tente juntar os fatores que te fazem felizes para viver bem consigo mesmo, sejam eles quais forem certamente você saberá por qual caminho seguir.
Comments